Filosofia
Complemento Verbal
Existem algumas palavras na língua portuguesa que necessitam de complementos para serem compreendidas adequadamente.
É o exemplo da palavra “necessidade”:
“Tenho necessidade de um médico.”
Como podemos ver acima, a palavra necessidade está sendo completada pelas palavras “um médico”. Esse termo é chamado de Complemento Nominal, porque serve para completar o sentido de um nome.
Acontece a mesma coisa com os verbos, eles também, em muitas situações, precisam ser completados para que se entenda o sentido que eles exprimem.
Ex: “Necessitamos de um médico urgentemente.”
No caso acima, ao invés de um “nome” (substantivo), temos um verbo. E como podemos notar, o complemento desse verbo é o mesmo do exemplo anterior “um médico”. Nesse caso, porém, como completa o sentido de um verbo, o termo “um médico” é chamado de Complemento Verbal.
Os complementos verbais podem ser:
Objeto Direto (completa os verbos transitivos diretos)
Ex: “A mãe queria imediatamente seu filho.”
No exemplo acima, chamamos o complemento “seu filho” de Objeto Direto, porque não vem acompanhado de preposição.
(“Quem quer, quer algo”) Este “algo” é o complemento do verbo querer. Neste caso: “queria seu filho”.
Objeto Indireto (completa os verbos transitivos indiretos)
Ex: “A cozinheira precisava de ajuda.”
No exemplo acima, chamamos o complemento “ajuda” de Objeto Indireto, porque vem acompanhado de preposição (de).
(“Quem precisa, precisa de algo”) Este “algo” é o complemento do verbo precisar. Neste caso: “precisava de ajuda”.
Predicativo do Sujeito
O predicativo do Sujeito não é considerado, por alguns gramáticos, um complemento verbal, mas quando vem em seguida de um verbo de ligação, ele se comporta semelhantemente aos Objetos Direto e Indireto, completando o sentido do verbo.
Ex: “O rapaz está adoentado.”
No exemplo acima, chamamos o complemento “adoentado” de Predicativo do Sujeito, porque