Filosofia
Século XIX. Nessa época surgiram novas concepções a respeito do homem e da vida em sociedade e os estudos da Biologia, Psicologia e Sociologia estavam em alta. Naturalismo é a visão de que o método científico é a única forma efetiva de investigar a realidade universal, e portanto qualquer coisa considerada inicialmente sobrenatural é ou inexistente - se não uma fraude uma ilusão atrelada às imperfeições dos sentidos - ou equivalente a um fenômeno natural. Alguns naturalistas insistem que uma distinção legítima entre entidades sobrenaturais e entidades naturais não é sequer passível de ser feita em termos conceituais. Os naturalistas começaram a analisar o comportamento humano e social, apontando saídas e soluções. Aqui no Brasil, os escritores naturalistas ocuparam-se, principalmente, com os temas mais obscuros da alma humana (patológicos) e, por causa disso, outros fatos importantes da nossa história como a Abolição da Escravatura e a República foram deixados de lado. O Naturalismo surgiu na França, em 1870, com a publicação da obra “Germinal” de Émile Zola. O livro fala das péssimas condições de vida dos trabalhadores das minas de carvão na França do século XIX. O naturalismo é uma ramificação do Realismo e uma das suas principais características é a retratação da sociedade de uma forma bem objetiva. Os naturalistas abordam a existência humana de forma materialista. O homem é encarado como produto biológico passando a agir de acordo com seus instintos, chegando a ser comparado com os animais. Segundo o Naturalismo, o homem é desprovido do livre-arbítrio, ou seja, o homem é uma máquina guiada por vários fatores: leis físicas e químicas, hereditariedade e meio social, além de estar sempre à mercê de forças que nem sempre consegue controlar. Para os naturalistas, o homem é um brinquedo nas mãos do destino e deve ser estudado cientificamente. Emile Zola é considerado o idealizador e maior representante da literatura naturalista mundial. Foi muito