FILOSOFIA
Esse período, chamado “Baixa Idade Media”, Séculos 14 e 15, foi marcado pelo desanimo intelectual, imoralidade e corrupção da Igreja Romana. Se não fossem por estes dois séculos, hoje a Idade Media não seria lembrada de modo tão negativo. Antes destes séculos, houve muita produção escruta, com o pensamento de Agostinho e Tomas de Aquino; o Cristianismo espalhou-se por todo o mundo e surgiram as Universidades. Mas estes dois séculos que vieram antes da Reforma protestante de Martinho Lutero e João Calvino foram marcados pelo erro. Neste período o povo vivia com medo da Igreja, com fome e explorados economicamente pelos impostos papais. Além disso, o povo não conhecia a Deus, pois não tinha qualquer acesso à sua Palavra. A Bíblia era um livro fechado e os sacerdotes se julgavam donos da revelação de Deus.
Na idade Média o objetivo da Igreja era estabelecer um império de proporções mundiais, tendo a tradição oral e a palavra do papa como únicas autoridades sobre as áreas da vida humana. Um só idioma deveria ser falado, de forma que a liturgia do culto fosse idêntica em todas as igrejas. O historiador David Schaff diz que, nesta época, exaltava-se o sacerdócio e desprezavam-se os direitos dos homens comuns. Enquanto o papa possuía poderes de Imperador, seus sacerdotes e outros clérigos recebiam o status de reis e nobres. Qualquer reação que ameaçasse diminuir a autoridade da Igreja era duramente combatida com excomunhão e censuras.
A Igreja na Idade Média --->
Com a expansão do feudalismo por toda a Europa Medieval, observamos a ascensão de uma das mais importantes e poderosas instituições desse mesmo período: a Igreja Católica. Aproveitando-se da expansão do cristianismo, observada durante o fim do Império Romano, a Igreja alcançou a condição de principal instituição a disseminar e refletir os valores da doutrina cristã.
Naquela época, logo depois do Primeiro Século, diversas interpretações da doutrina cristã e outras religiões pagãs se faziam