Filosofia
O título desta postagem localiza um debate que estamos promovendo em sala de aula. De fato nossos estudos iniciais procuram marcar a singularidade do Ser Humano face a Natureza. Esta singularidade é acentuada quando promovemos o debate da relação entre o Cérebro e a Mente. Nesta sequência examinamos as duas principais doutrinas denominadas Dualismo (destaque para Platão) e o Monismo (destaque para Demócrito). Recomendo conferir detalhes destas doutrinas em postagens anteriores. Todas estas reflexão que ocorrem no âmbito da Antrolopologia Filosófica tem como indagação central a questão - Quem é a Pessoa? ou Quem é o Ser Humano? Quem é este ser que emerge da Natureza (portanto dela faz parte) e ao longo de sua hístória torna-se singular a ela? O que confere aos Humanos esta ou qualquer singularidade? Estudamos o Corpo e o Psiquismo. No Corpo encontramos processos semelhantes aos encontrados em toda a Natureza: encontramos em operação as Leis Necessárias (Leis que possuem regras idênticas em qualquer parte da Terra e podem ser identificadas pela Razão). Mas neste mesmo Ser Humano encontramos uma dimensão contingente, não necessária que estará presente no próprio estudo da Ética e da Filosofia Política.
Em uma síntese brilhante Aristóteles irá denominar o ser humano como Animal Racional. Racional na sua singularidade e Animal em sua Natureza. Mas então fazemos a pergunta? A Razão pode tudo?
A frase de Pascoal - "O coração tem razões que própria razão desconhece" nos obriga precisamente a examinar que razões são estas proclamadas pelo Coração. Descobrimos que além dos Sentidos (que nos coloca em contato com a natureza sensível ) e da Razão que organiza este conhecimento, pela sua racionalidade, descobrimos que existe um vasto universo da dimensão humana que está em uma esfera mais ampla de nossa experiência. Sentimentos (emoções) e a Intuição passam a figurar em nosso sistema. Jung, discípulo de