Filosofia
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1- A instituição escolar não existiu sempre, e sua natureza e importância variaram no tempo, dependendo das necessidades socioeconômicas dos grupos em que esteve inserida.
3- O realismo pedagógico considerava que a educação deveria partir da compreensão das coisas e não das palavras. Nesse trabalho de instauração da nova escola se empenharam tanto educadores leigos como religiosos mais progressistas, queriam mudar os rumos do ensino não só quanto as obsoletas práticas didáticas, mas também quanto ao conteúdo transmitido: a vertente leiga defendia a secularização do pensamento, bem ao gosto do movimento humanista, voltado para a superação da visão religiosa do mundo. A industrialização e a urbanização exigiram mudanças dentro da escola: a formação acadêmica predominantemente humanística contrapunha-se a necessidade de formação técnica especializada. Em níveis superiores, sentia-se a necessidade de transmissão dos conhecimentos das novas ciências, bem como estímulos para novas descobertas, a fim de que a tecnologia se desenvolvesse ainda mais. O ensino elementar, a exigência de ampliação da rede escolar tornou-se mais premente, uma vez que o operário das fabricas, mais do que o camponês, precisava pelo menos saber ler, escrever e contar.
6- O Brasil é o terceiro país em índice de analfabetismo da América Latina, atrás apenas do Haiti e da Guatemala, segundo um relatório divulgado nesta quarta-feira por uma ONG.
De acordo com a ONG Alfalit, os níveis de analfabetismo no Brasil chegam a 11,4%, número que só não é pior que o do Haiti, 41,7%, e da Guatemala, 30,9%.
Entre os países com menor porcentagem de pessoas que não sabem ler estão Chile, Argentina e Uruguai.
No Chile há dois milhões de pessoas que não sabem ler, número que significa 4,3% da população, antecedido por Uruguai (4%) e Argentina (2,8%)
No ranking de 2010, o Brasil apresenta a sétima maior taxa de analfabetismo entre os 28 países da região.