Filosofia
Cruzeiro do Sul
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FILOSOFIA
Com o artigo de FALCON cedido a Revista Brasileira de Educação em 2006, é possível compreendermos as diferentes possibilidades de se entender a cultura e suas práticas. Dentro da tentativa de reunir duas formas de história, história da cultura e da educação. Que raramente andam juntas. O autor divide essa realidade em três fases, a primeira a da ausência. A princípio não se podia constatar a presença da historia da educação no território da oficina da história, tanto que para os remotos da historia algumas disciplinas que detém um aparato histórico, eram vistas como ensinos voltados apenas para educação, dando a entender que eram dois contextos de grande diferença. A segunda aborda certas questões disciplinares e institucionais, mas também historiográficas, que têm concorrido para a exclusão de determinadas disciplinas históricas do âmbito do território do historiador; a terceira, enfim, busca trabalhar em linhas mais gerais o problema da história cultural situando a questão especifica da historia da educação.
Na diferença com relação à inserção da temática da educação no âmbito da disciplina histórica, ou, mais firmemente, na esfera da história cultural, ainda que não necessariamente com a história da educação. O autor sugere como referência alguns textos de autores Franceses, ingleses, italianos, espanhóis, portugueses. E em todas elas o mesmo observa a importância que há cada vez maior na historia cultural, a princípio chamada historia das mentalidades. Como por exemplo, Georges Duby, em seu artigo sobre “Histoire des mentalités”, publicado na coletânea L’histoire et ses méthodes, organizada por Charles Samaran em 1961,para o autor essa vertente afirma que o estudo das mentalidades do passado deve apoiar-se numa história da educação entendida no seu sentido mais lato, isto é, deve partir de todas as comunicações,e do seu meio, “dos meios através dos quais o indivíduo recebe os modelos culturais, e, portanto,em