FILOSOFIA E ÉTICA
1. Platão acreditava que existiam três espécies de virtudes baseadas na alma, e que correspondiam aos estamentos sociais da pólis: a primeira virtude era a da sabedoria, deveria ser a cabeça do Estado, ou seja, o governante, pois utiliza a razão, correspondente ao ouro; a segunda espécie da virtude é a coragem e deveria ser o peito do Estado, correspondendo aos soldados, guardiões da pólis posto que suas almas de prata eram imbuídas de vontade.
Platão desenvolveu a noção de que o homem está em contato permanente com dois tipos de realidade: a inteligível e a sensível. A primeira é a realidade imutável, igual a si mesma. E, a segunda corresponde a todas as coisas que nos afetam os sentidos, são realidades dependentes, mutáveis e são imagens da realidade inteligível.
2. Aristóteles distinguia regimes políticos. Os regimes referem-se ao critério que separa quem governa e o número de governantes. Temos, pois, três regimes políticos: a monarquia (poder de um só), a oligarquia (poder de alguns poucos) e a democracia (poder de todos). Para o filósofo, os governos devem governar em vista do que é justo, de interesse geral, o bem comum. Sendo assim, são classificadas seis formas de governo: aquele que é um só para todos (realeza), de alguns para todos (aristocracia) e de todos para todos (regime constitucional). Os outros três modos (tirania, oligarquia e democracia) são deturpações, degenerações dos anteriores, ou seja, não governam em vista do bem comum.
Aristóteles, ao contrário, acreditava que a coexistência política é o maior bem. Propôs então cinco possibilidades de candidatos ao poder: a massa (pobre), a classe possuidora, os homens de valor, o melhor homem e o tirano.
3. Poder teocrático é o poder de Deus e que este, por meio dos anjos e dos profetas, elege o dirigente ou os dirigentes, os hebreus, embora tenham conhecido várias modalidades de governo, deram ao poder sob qualquer forma em que fosse exercido, uma marca fundamental