Filosofia e ética
Modernidade no senso comum, equivale a estar na moda, estar atualizado. Para Kant, a modernidade é a saída do homem de sua menoridade, da qual ele mesmo é o responsável, sendo esclarecido. Ser Moderno é ser esclarecido é ter coragem de fazer uso de seu próprio entendimento. Já a menoridade, ou seja, ser menor, não moderno, é toda pessoa que depende dos outros, que precisa dos outros para definir quem é, o que deve pensar e o que deve fazer. Ser moderno assim, significa ter autonomia, sou moderno quando eu mesmo faço a lei e a cumpro, sendo responsável pelo que se faz, por conta própria e risco. Portanto, ser moderno significa ser livre, entendida a liberdade como responsabilidade, e não simplesmente como o direito de se fazer o que se quer.
2. Discorra sobre o sentido da ética para um administrador público.
Só tem sentido falar de ética na administração pública, envolvendo-se no processo tanto os administradores públicos brasileiros, quanto toda a sociedade brasileira. Assim, devemos mudar todas as relações de poder na sociedade brasileira e não só aquelas relativas ao aparato estatal. No Brasil, sempre se apostou em que toda a mudança só pode vir do Estado, e nunca da sociedade: as elites políticas pensam que a sociedade é fraca e o Estado é forte, e está convencida de que os poderes do Estado nada tem a ver com os da sociedade. Discutirmos a ética do administrador público significa entender e mexer em nossos hábitos, em nossa cultura, presente no comportamento cotidiano dos cidadãos e dos administradores públicos. O que causa transtorno ou problema é, portanto, um projeto moralizador que não seja apenas retórico ou demagógico, mas que mexa no comportamento das pessoas envolvidas com o serviço público, e requeira mudanças de comportamento de toda a sociedade brasileira. Só haverá mudança para melhor quando admitirmos, cada um de nó, em mudar o nosso modo de nos