Filosofia e educação na Grécia Antiga e sua influência
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A origem articuladora da filosofia e da educação na Grécia Antiga e sua influência para a posteridade
Podemos afiançar que sob certo prisma, a filosofia grega tem as suas origens na poesia homérica e hesiódica, cujos conteúdos mítico-literários fornecem ao pensamento filosófico, inspiração para embasar uma articulação conceitual, de modo que, nos sécs. VI e V, com advento da filosofia, poderemos, fazendo uma analogia, falar na existência de uma consciência mítico-filosófica, já presente naqueles textos poéticos.
A Filosofia é uma instituição cultural tipicamente grega que, por razões históricas e políticas tornou-se, no decorrer da História, o modo de pensar e de se exprimir predominante da cultura européia ocidental, e em função da colonização, também do continente americano.
Tanto a Educação quanto a Filosofia gregas levaram os gregos a serem os primeiros a definir o ser humano como um animal racional, a considerar que o pensamento e a linguagem definem a razão, que o homem é ser dotado de razão e que a racionalidade é seu traço distintivo em relação a todos os outros seres. Esta tendência à racionalidade significa que a razão humana ou o pensamento é a condição de todo conhecimento verdadeiro e, por isso mesmo, a própria razão ou o próprio pensamento deve conhecer as leis, regras, princípios e normas de suas operações e de seu exercício correto. Outra influência importante da Filosofia e Educação gregas para a posteridade foi a tendência à argumentação e ao debate, no intuíto de oferecer respostas conclusivas às questões, dificuldades e problemas, de modo que nenhuma solução seja aceita se não houver sido demonstrada.
Também podemos entender como legados fundamentais dos gregos, a capacidade de generalizar, de mostrar que uma explicação tem validade para muitas coisas diferentes ou para muitos fatos diversos; a capacidade de diferenciar, mostrando que fatos ou coisas que aparecem como iguais ou semelhantes são diferentes, quando