Filosofia ocidental
Dez nomes fundamentais da filosofia ocidental
Maria Carolina Cristianini | 01/06/2005 00h00
Palavra de origem grega que significa “amor à sabedoria”, a filosofia é considerada a atividade que usa a razão e a argumentação para alcançar a verdade. Vários foram os pensadores que desde o século 6 a.C., com suas reflexões, construíram o que chamamos de filosofia ocidental (as datas que marcam a linha são as de nascimento deles).
469 a.C. - Sócrates
Embora desde o século 6 a.C. nomes como Heráclito e Pitágoras já tentassem buscar o princípio material das coisas (physis), Sócrates é considerado o marco da filosofia – mesmo sem ter deixado obra escrita. Segundo ele, todo comportamento ilegal ou imoral é um erro, o conhecimento é a virtude e ninguém faz o mal por querer. Sócrates deixa o mundo físico de lado e se volta para a metafísica e a moral.
427 a.C. - Platão
É ele quem apresenta ao mundo as reflexões de Sócrates. Apontado como um dos pilares da filosofia ocidental, ele divide seu pensamento entre o mundo sensível (onde vivemos) e o das idéias (acessível somente para a alma), além de fundar sua própria escola, a Academia, onde transmitiria suas idéias para futuros filósofos.
384 a.C. - Aristóteles
Embora tenha sido seguidor e aluno de Platão na Academia, Aristóteles nunca foi seu discípulo incontestável – não concordava com a idéia defendida sobre o mundo superior e se concentrou nas ciências da natureza. Fundou o sistema-base dos estudos de lógica até o século 19, que utiliza o silogismo, como em: “Todos os homens são mortais; Sócrates é homem; logo, Sócrates é mortal”.
354 - Santo Agostinho
As reflexões do pensador são um marco na transição entre a filosofia praticada anteriormente e o período medieval (época em que a atividade esteve muito relacionada à teologia, suplementar à religião). Moldando as idéias platônicas de acordo com sua abordagem, combina a fé (fundamental para a filosofia cristã) e a razão