Filosofia moderna
1) Trabalho como tortura?
Todo mundo odeia segundas-feiras
Happy-hour
Tripalium (tripálio) – instrumento formado por 3 paus para atar condenado
Ponos (grego) – dor, sacrifício, lamentação.
Antiguidade:
Platão:
No livro IV da República, Platão distingue as três partes da alma – a razão, os apetites e a energia. E cada parte da alma possui uma virtude: a sabedoria é a virtude da razão, a coragem, da energia e a temperança regula os apetites; além da justiça, que não corresponde a uma parte específica da alma, mas sim ao conjunto. Para Platão, o Estado possui as mesmas partições que a alma, ou seja, ele é formado por indivíduos que possuem a alma governada por cada um das três partes já citadas. Sendo assim, em um Estado organizado de acordo com essas características, cada grupo de pessoas teria uma determinada função a cumprir, dependendo do atributo predominante de sua alma. Deste modo, podemos dividir o Estado Platônico em três grupos sociais distintos: o grupo produtor, que cuidaria das questões materiais do Estado, reunindo indivíduos com aptidão aos trabalhos manuais, como agricultura, artesanato e comércio; o grupo guerreiro, formado, obviamente, por indivíduos com melhor porte físico e dotados de capacidade de combate e defesa da cidade; e o grupo comandante, formado por indivíduos com maior aptidão do ponto de vista intelectual.
É notório que indivíduos com a alma governada pela coragem, comporão a classe dos guerreiros. Já a temperança e a justiça, são virtudes que são encontradas em todos os grupos sociais da cidade, funcionando como uma espécie de ordenação harmoniosa entre essas classes. Em um Estado justo, cada indivíduo executa sua tarefa apropriada, sabendo quais são seus talentos naturais, utilizando-os para o bem comum. Ou seja, cidadãos justos e temperantes se conformam com suas respectivas funções na cidade. Portanto, caberá ao filósofo, que