filosofia moderna
A Filosofia Moderna é um marco importantíssimo para o pensamento ocidental, um “divisor de águas”, pois quebra radicalmente com as tradições filosóficas anteriores, contudo ainda sem deixar de ter influência destas, negando ou reafirmando ou reformulando algumas de suas idéias. Além de ter acompanhado o desenvolvimento da classe burguesa, e até ter sido como ponto de apoio em defesa do ponto de vista desta classe emergente.
Com a mudança no modo de vida ao final do período medieval surge uma nova classe social, a burguesia, isto é, os plebeus que se enriqueceram com o crescimento das transações comerciais. Contudo, a estrutura social não havia sido alterada, mantendo-se assim a divisão da sociedade em castas, de ordem hereditária e de pertinências imutáveis. Então, a classe burguesa emergente era prejudicada por tal fato, e sem contar que o lucro era visto como pecado pela Igreja, atrapalhando assim seus interesses. Logo, os burgueses buscavam forças intelectuais para ajudá-los a reformular o pensamento ocidental até então, e é nesta busca que a filosofia moderna é acolhida e apoiada.
Conclui-se, que a era moderna reformulou a filosofia ocidental em si, onde o Sujeito torna-se o objeto central das teorias do conhecimento, ao contrário das tendências filosóficas anteriores, desprendendo-a convincentemente de sua função de apenas ser uma ferramenta para a teologia e tornando-a mais liberta, e desde de então evoluir com rapidez e projeção jamais vista antes, refletindo o desenvolvimento cada vez mais rápido da nossa realidade social nos últimos séculos.
Renascimento
O período marcou o final da idade média e o inicio da idade moderna. Apesar dessas transformações serem bem evidentes na cultura, sociedade econômica, política e religião, caracterizando a transição do feudalismo para o capitalismo e significando uma ruptura com as estruturas medievais. Sua importância para o século XVI foi enorme, o que