Filosofia Do Washigton
Segundo Hume (1711-1776), as operações do entendimento humano (conhecimento) podem ser divididas em duas espécies: as relações de idéias e as questões de fato; sendo que, a primeira trata das ciências que usam da dedução para chegar à verdade, independente assim, do que exista, realmente, no universo, exemplo disso é a Álgebra, Geometria, Aritmética. Já as questões de fato fundamentam-se na causa e efeito, sendo que, as afirmações contrárias, não implicam em contradição, exemplo disso: O sol pode ou não nascer amanhã. Segundo o pensador, chegamos às causas e efeitos pela experiência, pois um homem que não conhece o fogo, ao apenas vê-lo, não irá poder deduzir que este poderá queimá-lo (ou seja, não são explicáveis pela dedução, pois é necessário a experiência). Assim, somente com um pressuposto apriori (uso do raciocínio) sem considerar a observação ou sem ter notícia desta, o homem não saberia o efeito das coisas. O poder da experiência se torna tão íntimo ao homem, que este pode pensar estar deduzindo algo, quando, na verdade está recorrendo a uma experiência do passado. Como então estender esse conhecimento para o futuro? Não há uma certeza, pois, algo que aconteceu no passado, não necessariamente acontecerá no futuro. Assim, deve-se fazer uma dedução inferencial, uma inferência (ex. Se eu colocar a água no fogo, irá ferver, porque nas outras vezes a água ferveu [parte de uma verdade particular para uma geral]). Mas eu afirmo que a água no fogo irá ferver, não porque apenas vi (deduzi) que irá ferver porque está no fogo, e sim, porque já tive essa experiência antes. Assim, fiz uma inferência que têm por base o hábito (costume). Assim, o hábito ou costume se revela como um princípio, mas não como primeira causa e efeito e sim, como princípio ligado á natureza humana. Logo, o filósofo Hume acaba por se apresentar como um cético (porque o hábito depende de cada indivíduo, deixando o conhecimento incerto) mesmo