Filosofia de hume

565 palavras 3 páginas
A filosofia de Hume tem como referência tanto o empirismo de Locke como o idealismo de Berkeley. Ele tenta reduzir os princípios racionais, a associações de ideias que o hábito e a repetição vão fortalecendo. Tal é, por exemplo, o caso do princípio de causalidade. Faz dele uma lei sobre as coisas, quando na realidade não expressa mais que uma coisa que nós esperamos, uma necessidade completamente subjetiva desenvolvida pelo hábito.
Para analisar a relação de causa e efeito Hume considera tanto o âmbito da realidade quando o âmbito da mente humana. Os raciocínios a respeito da realidade se baseiam na relaçao de causa e efeito e o conhecimento dessa relação não é, em nenhum caso, alcançado por meio de raciocínios a priori, mas sim inteiramente da experiência, podemos afirmar que para compreender essa relação é necessário observar à nossa volta para encontrar alguma coisa que seja a causa de outra, ou seja, um evento como decorrência de outro.
Partindo do princípio de que os nossos raciocínios seguem a relação de causa e efeito, sugerimos que o efeito é seguido da causa, porém, sabendo que todo efeito é um evento distinto da causa (e não podemos descobri-lo nela), não podemos determinar qualquer evento particular ou inferir alguma causa ou efeito sem a ajuda da observação e da experiência. Nenhum objeto jamais revela, pelas qualidades que aparecem aos sentidos, tanto as causas que os produzirão como os efeitos que surgiram dele. Hume reforça assim sua visão empirista acerca do conhecimento, desse modo qualquer conhecimento de causa e efeito a priori é pura invenção ou imaginação arbitraria.
O conhecimento das causas é indispensável, já que essa relação é a que possui maior força entre todas, além de ser a mais instrutiva, esse conhecimento é o único que nos capacita a controlar eventos e governar o futuro. Vale a pena ressaltar que esperamos que causas que parecem semelhantes tenham efeitos semelhantes, é este o resultado que chegamos através das conclusões

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