História da filosofia: David Hume, Francis Bacon, John Lock, o positivismo
David Hume e o epílogo irracionaista do empirismo
1. A vida e as obras de Hume
Filósofo inglês do século XVIII, da modernidade. Defende o empirismo e tem uma visão cética. “A natureza sobrepõe a razão”. Propõe um novo cenário filosófico onde o foco é a ciência da natureza humana.
2. O “novo cenário do pensamento” ou “a ciência da natureza humana”
Sua obra mais falada foi o Tratado sobre a natureza humana, onde tratava o “novo cenário de pensamento”. Sua pretensão era usar o método experimental (Bacon) para construir uma sólida visão da natureza humana, assim como Newton fez para a física. Para ele todas as ciências dependem da natureza humana.
3. As “impressões” e as “ideias” e o “princípio da associação”
Os conteúdos da mente humana são percepções, que se dividem em impressões e ideias. As impressões são percepções mais vivas, as ideias mais fracas. As ideias provêm das impressões. Há uma força que une as ideias que é o princípio da associação e pode se dar pela semelhança entre ideias, contiguidade e causa e efeito.
4. A negação das ideias universais e o nominalismo humiano
As ideias universais são particulares, que reunidas, nos remetem a mesma coisa/objeto. Para Hume cada ideia vem de uma impressão, esta que é particular. Logo não podem existir ideias universais, pois elas são particulares e individuais. O nominalismo é um hábito despertado por uma ideia, que é individual.
5. “Relações entre ideias” e “dados de fato”
Fazendo uma distinção dos objetos presentes na mente humana, Hume separou-os em relações de ideia e dados de fato. As relações de ideias se dão pela ligação entre duas ideias, que não permitindo a contradição, formam um conceito. Um exemplo são os preceitos matemáticos. Já os dados de fato não aceitam tais ligações entre duas ideias, pois entraria em contradição, não formando um conceito.
6. A crítica humiana de ideia e a