Filosofia de enfermagem
CULTURA E FILOSOFIA DO SERVIÇO DE ENFERMAGEM
1 - Cultura e filosofia organizacional
Ao falar sobre a Teoria do Desenvolvimento Organizacional, originados de um conjunto de idéias a respeito dos homens, da organização e do ambiente, que apontavam para o crescimento e desenvolvimento das organizações, CHIAVENATO (1983) aborda o Termo “cultura organizacional” como um dos conceitos intimamente relacionados com a mudança, necessário do desenvolvimento da instituição. Para este autor, a cultura organizacional traduz as crenças, os valores, o modelo de vida e a forma aceita de interação e relacionamento de determinada organização. Assim cada organização é um sistema complexo e humano que possui uma cultura própria, que determina o sistema de informações e os procedimentos de trabalho. Além disso ele apresenta a idéia de que para ocorrer a sobrevivência, o crescimento e o desenvolvimento é necessário que exista a renovação e a mudança de cultura organizacional. MARQUIS e HUSTON (1999) conceituam a Cultura Organizacional como “o total de crenças, história, tabus, relações formais e informais e padrões de comunicação de uma organização”. Comentam que os departamentos e unidades da organização possuem a sua cultura, que podem ou não estar em consonância com a cultura organizacional. Ao analisarem esta questão, comparam as conseqüências das culturas consoantes e dissonantes. Quando a cultura organizacional é consoante com a das unidades ocorre a presença de espírito coletivo, interação entre chefia e funcionário, metas profissionais e organizacionais semelhantes, cooperação entre as unidades, sistema formal e informal para solução dos conflitos, todos buscam as mesmas metas. Por outro lado, quando são dissonantes, acontece o descompasso entre as metas individuais e organizacionais, pouca representatividade dos funcionários nos comitês, pouca participação do pessoal nas decisões, espírito de competição, poucas interações entre chefe e funcionários e duplos