Filosofia da educação romantica
1.1. Precursor da filosofia da educação romântica Jean Jacques Rousseau, nascido em Genebra em 1712, Rousseau de inteligência privilegiada, com estilo apaixonado e por vezes contundente tornou-se famoso por suas idéias filosóficas e revolucionárias.
Ao escrever tentou expor por meio de suas obras, idéias como o retorno a natureza, ao estado natural do homem, a necessidade do contrato social, a urgência do abandono da educação tradicional para implantar um novo sistema que eliminasse fé dogmática e privilegiasse a religião natural, a liberdade como fundamento da comunidade política mais madura e mais solidária.
Estava convencido de que só o cidadão virtuoso cabe prestar à sua pátria as honras que ela possa reconhecer. 1.2 Teoria de Rousseau
Para Rousseau o homem é naturalmente bom, nasceu bom e livre, mas sua maldade ou sua deteriorização adveio com a sociedade que, em sua pretensa organização, não só permitiu, mas impôs a servidão, a escravidão, a tirania e inúmeras leis que favorecem uma classe dominante em detrimento da grande maioria, instaurando a desigualdade em todos os segmentos da sociedade humana.
Há quem faça crítica contundente contra a sociedade moderna, alerta-nos sobre a exploração do homem pelo homem, sobre a degradação dos valores éticos, dentro de uma sociedade hipócrita que privilegia o ter, o dominar, o conquistar, mas que nunca soube o que é o ser.
2. Características do Romantismo na filosofia da educação
2.1. Filosofia da educação fundacionista Rousseau, como Platão também criou a filosofia da educação fundacionista, com base na metafísica, suas filosofias eram antes de tudo filosofias da educação. Eram construções filosóficas que se efetivariam por meio de um caminho filosófico pedagógico, legitimando uma proposta concreta de pedagogia para uma nova educação, a educação na modernidade.
2.2. Educação para todos os cidadãos
A filosofia de Rousseau, não estava voltada para o projeto de busca