Antropologia Filosófica

Antropologia filosófica
A imagem de ser humano orienta pais e mestres na tarefa de educar as novas gerações. Saber como essas concepções antropológicas foram concebidas, e dominaram as teorias pedagógicas, nos posicionando sobre o tipo de ser humano que desejamos educar.
Ter claramente a questão antropológica na prática educativa dará condições para que a atuação do professor seja intencional e não apenas na experiência e observação.
A antropologia filosófica é a antropologia encarada metafisicamente; é um ramo da filosofia que investiga a estrutura essencial do homem. No entanto, este ocupa o centro da especulação filosófica, sendo que tudo se deduz a partir dele; a partir dele se tornam acessíveis as realidades, que o transcendem, nos modos de seu existir relacionados com essas realidades. Ou seja, a antropologia filosófica é uma antropologia da essência e não das características humanas. Ela se distingue da antropologia mítica, poética, teológica, e científico natural ou evolucionista por dar uma interpretação basicamente ontológica do homem.
Na tradição filosófica herdada dos gregos, que ainda hoje persiste em algumas teorias pedagógicas, busca-se a unidade na multiplicidade dos seres. O conceito de humanidade é compreendido a partir de uma natureza imutável, apesar de constatadas as diferenças entre os seres humanos, existiria uma essência humana, um modelo a ser atingido por meio da educação.
Na Grécia antiga os filósofos sofistas eram educadores, mas quando ensinavam a retórica, na verdade estavam voltados para a formação do homem público, capaz de defender com argumentos e ideias, convencendo os demais.
Sócrates desenvolveu um método pelo qual instigava os jovens e os transeuntes da cidade a pensar melhor.
No primeiro momento esse método, a ironia, desmonta as certezas solidificadas para o segundo passo, a maiêutica, pela qual o sujeito dará a luz a novas ideias, que já se encontram no íntimo do indivíduo.
Para Platão a verdadeira educação ajuda o