Filosofia da arte
1 – Explique em poucas palavras o desenvolvimento do termo “romântico”. A palavra “romântico” firmou-se na linguagem da crítica literária e de arte durante o século XVIII. Tirada dos romances da Idade Média a palavra, a princípio, tinha um que de fantástico e estranho, ou mesmo outré, consoante o padrão da cavalaria medieval, em contraste mais ou menos deliberado com a tradição clássica, até então preponderante, derivada dos antigos modelos gregos e romanos. Já nos últimos decênios do séc. XVIII, a palavra “romântico” se tornara conhecida como termo híbrido, em oposição aos princípios do classicismo, que era a doutrina estabelecida das Academias.
2 – Quais ideias, antes periféricas, ganha importância central no romantismo. Eram as ideias indicadas pelas palavras: gênio, imaginação criadora, originalidade, expressão, comunicação, simbolismo, emoção e sentimento.
3 – Com a noção do “gênio”, a velha ideia de “inspiração” é metamorfoseada. Explique. Para a idade romântica, o artista já não era um homem inspirado pelos deuses, mas se elevava ao status de herói ou de quase deus. Diferentemente da velha teoria da inspiração, no qual o poeta ou artista era considerado “vidente”, homem “possuído” de um poder estranho a ele.
4 – No romantismo, “o verdadeiro tema de alma de arte é o artista”, explique. Na concepção romântica, o artista expressa os próprios sentimentos, ou natureza emocional, ou seja lá o que for, através da totalidade da obra de arte e não pela identificação com esta ou aquela figura nela retratada.
5 – O que é a comunicação artística? O induzimento a uma espécie de partilha harmoniosa da emoção transmitida, de modo que o observador não só recebe informações sobre a ocorrência de emoções que já lhe são familiares, mas também, por meio do comércio com as artes, até certo ponto, logra experiências emocionais até então desconhecidas para ele e que de outro modo não poderia conhecer.
6 – Qual a função da imaginação