Filosofia Corpo No Sec XIX
O corpo na perspectiva social do século XIX
Ana Carolina Cândido e Lima
Bruna Peres Haach
Elaine Hitomi Kamimura
Lais Yuriko Imai
Marina Pires Serafim
Introdução e contextualização histórica O século XIX foi um período repleto de revoluções que levaram a significativas mudanças sociais e políticas. Começando pela Revolução Francesa e a Revolução Industrial, no final do século XVIII , grandes lutas sociais reivindicando o sistema vigente deram continuidade através de diversas manifestações como guerras para a independência das colônias, revoluções liberais e guerras civis. Simultaneamente, a ciência destacou-se pelo seu rápido desenvolvimento, ofertando bases de conhecimento universais que possibilitaram grandiosas inovações tecnológicas. Com a criação das locomotivas a vapor e a mecanização dos meios de produção por exemplo, houve uma mudança abrupta no ritmo de trabalho e, consequentemente na dinâmica social. Conforme a indústria se expandia, via-se a necessidade de aumentar a quantidade de operários, os quais passaram a habitar as proximidades do local de trabalho: as fábricas - grandes centros de produção dos manufaturados. Formavam-se assim as cidades, progredia o êxodo rural e aumentava o número de habitantes no centro urbano. Este nascimento dos grandes aglomerados habitacionais se deu, no entanto, sem planejamento minucioso. Como consequência da desproporção entre a demanda e a infraestrutura sanitária disponível, os locais de moradia tornaram-se insalubres e hostis; verdadeiros geradores de epidemias que levavam a população a altos níveis de morbidade e mortalidade. Assim, era interesse da classe dominante bucar novas medidas políticas a fim de melhorar a qualidade de vida da população e garantir o conforto da elite. Afinal de contas, pessoas doentes eram operários inativos, que era uma ameaça ao sistema capitalista e suas ambiciosas metas.
Ginástica Conforme citado