george hebert
Capítulo Um – As Imagens
A autora nos mostra, através das imagens, a ginástica como uma forma de atividade valorizada culturalmente.
Capítulo Dois – Educação no Corpo
O segundo capítulo nos mostra que se formava no séc. XIX uma pedagogia do gesto e da vontade, configurando-se uma “educação do corpo”, já tida como importante.
Os corpos que se desviavam do padrão de uma normalidade útil não interessavam.
A prática da ginástica, na Europa, fez nascer um movimento que foi chamado de Movimento Ginástico Europeu, movimento este que se baseava nas atividades cotidianas.
A ginástica destacava-se pelo seu caráter ordenativo, disciplinador e metódico.Havia também mais uma vantagem na aplicação da ginástica: a suposta aquisição e preservação da saúde.
A ciência e a técnica sempre apareceram para firmar a ginástica como instrumento de aquisição de saúde, formação estética e de treinamento do soldado.E foi somente a partir da revelação do caráter científico da ginástica que a burguesia do séc. XIX iniciou um lento processo de tentativa de diferenciar sua aplicação entre os militares e a população civil.A base de conhecimento sobre ginástica encontrou-se principalmente na anatomia e fisiologia.
A ginástica passou a ser então apresentada como produto acabado e comprovadamente científico.Desde o menor gesto do trabalhador na fábrica, até as ousadas acrobacias, seria a ciência a prescrever, indicar e ditar o modo de realizar a tarefa.Sendo assim, as autoridades passaram a observar de perto as práticas corporais realizadas nas feiras e circos.
Instalava-se também um desejo de controlar o divertimento do povo, o tempo de folga do trabalhador.
Contraditoriamente, a ginástica cientifica que se oferece como espetáculo “controlado” do uso do corpo, também nega o uso de elementos cênicos, acrobáticos.As “praticamente impossíveis” acrobacias apresentadas pelos artistas de arena transformou-se numa ameaça ao mundo de fixidez que