Filosofia- cidade grega e advocacia
Filosofia Geral – 2º período
Prof. Me. Marcelo A. Neves
Aluna- Fabiana de Almeida Gomes
Turma- 2°A
Questões baseadas no texto “A cidade grega”, de Sônia Viegas.
Valor: 5,0 (cinco) pontos.
01 – Discorra sobre o significado e as implicações da frase: “A Filosofia é filha da cidade.”
A partir da leitura do texto “Cidade Grega” de Sônia Viegas podemos traçar uma linha de raciocínio bem linear. Vimos que houve uma ruptura nos paradigmas a cerca da estrutura da vida em sociedade na antiga Grécia, ruptura essa que transformou a vida social e as relações humanas, marcando o começo de um novo pensamento. Essas mudanças ocorreram ao longo do tempo. A ideia de divindade, de mística, de patriarca-divindade foi cedendo espaço para a racionalidade. O Discurso que antes era só verbal passou a ser escrito e exposto em praça pública ficando a mercê de críticas e conflitos ideológicos. O comércio que era feito através de escambo passou a ter uma moeda real. O patriarca que se atinha apenas ao interesse de sua família passou a ter voz pública através da política. A divindade pôde ser contestada, as mercadorias puderam ser valorizadas, o discurso pôde ser interpretado e estudado o que exigia de seus escritores uma postura diferenciada exigindo maior clareza e coerência. A política, a sociedade se tornou objeto adequado para a filosofia. Sendo assim, com surgimento da cidade surgiu também a necessidade de esclarecimentos e estudos a cerca do homem, do conhecimento, do saber. Todas essas mudanças propiciaram um campo fértil para o pensamento racional da filosofia.
02 – Faça uma relação entre alguns elementos da cidade-estado e o trabalho do advogado (isto é, a advocacia).
Um elemento da cidade-estado que podemos fazer uma relação com a advocacia é o discurso. Em Atenas, por exemplo, as decisões mais importantes eram feitas em assembléias e apesar de eles não disporem de advogados, e muitas vezes de conhecimento, as pessoas que