filosofia aristotelica
Aristóteles: é a vontade política que reduz ou aumenta desigualdades, é a ação política que mantém níveis variados de distribuição de riquezas em uma determinada sociedade. Toda sua compreensão a respeito do justo tem por alicerce a perquirição a respeito das razões de ser da própria sociedade, do Estado, daquilo que entre os gregos levava o nome de pólis.
Para Aristóteles ,não há oposição entre a organização política (estatal) e a própria vida social.
Vida social para Aristóteles, envolve essencialmente um sentimento de pertença em comum. Diferentemente dos moderno, que fazem do indivíduo atomizado o eixo da sociedade, ele faz a sociedade o eixo do indivíduo .
Homem, para Aristóteles, não é um ser voltado ao seu interesse individual . É um animal político, zoon politikon. Somente se é um deus- ou seja, que se baste a si mesmo-, ou um bruto, é que não se volte ao bem de ser em sociedade. Aristóteles faz uma relação direta entre a amizade e a política e entre a amizade e a justiça:
A amizade ,tanto quanto o justo ,se perfazem em comunidade ,se realizam e se praticam com o outro; a noção de alteridade é precipuamente formativa da essência do significado de amizade , e o mesmo ocorre com o justo .
As relações domésticas ,entre os gregos, são tanto as do lar , do marido para com a mulher ,para com os filhos ,como do senhor para com o escravo . Aristóteles dao nome de poder marital, poder paternal e poder despótico. O filho do cidadão , assim como o escravo estão de tal maneira próximos ao pai-senhor que são concebidos como se partes do mesmo fossem, diferenciando-se entre si no que tange às relações de poder que os vinculam ao pai senhor pelo fato de que o poder que se exerce sobre um assemelha-se ao que é aplicado ao regime monárquico(filho) e, o outro, assemelha-se ao regime tirânico(escravo) .Se não se pode cometer a injustiça contra si mesmo, uma vez que a injustiça pressupõe a