filosofia aplicada ao serviço social
Esse artigo refere-se ao desafio enfrentado pelos professores de Língua Portuguesa da rede municipal de Ponta Grossa/PR, na II Feira Municipal do Livro, para formar bons leitores. A idéia é apresentar argumentos para a criação de bibliotecas em salas de aula como medida para se alcançar tal objetivo. Essa tarefa torna-se um desafio pela sua complexidade, a partir da consideração da diversidade em sala, das diferenças entre os leitores, ou seja, suas subjetividades.
A formação de leitores acontece de forma diferente para cada pessoa, não sendo possível, portanto, homogeneizar a aquisição da leitura. Aprender ler é uma experiência distinta entre pessoas. O que é comum todos os alunos é a biblioteca, apesar de ser difícil encontrá-las nos espaços escolares.
As bibliotecas surgiram com as reformas educacionais, na década de 20, como instrumentos de grande relevância no cenário educacional com grandes quantidades livros à disposição dos alunos para suas apreciações. Posteriormente, nos anos 70, surgiram muitos escritores de livros infantis e as bibliotecas, além de fontes de pesquisas passaram, também a ser espaço de leitura pelo prazer de ler. Surgiram vários autores de livros infantis com linguagem acessível e divertida variada. No cenário educacional, para auxílio didático, a diversidade textual (jornal, revista, folhetos de propaganda embalagens de produtos comerciais) passou a fazer parte do cenário da leitura escolar para conscientização da função social da leitura.Priorizar a função social da leitura é um fato que nos chama a atenção, pois, atualmente, parece haver maior número de analfabetos funcionais, quer dizer, aprende-se ler e escrever, entretanto não se faz uso dessas atividades no cotidiano. A esse respeito uma colocação nos chamou bastante atenção, no sexto parágrafo da página 03:
“Neste momento, também, para proceder ao ensino da leitura, a escola volta-se aos gêneros não escolares, aqueles que circulam