FILOSOFIA ANTIGA E MEDIEVAL
Introdução
Na história da evolução humana, percebemos como o homem foi se estruturando e se desenvolvendo social, política, econômica e psicologicamente. Partindo de uma concepção de mundo, de uma realidade mitológica à concepção de mundo a partir do cosmos onde se busca explicar a realidade racionalmente e chegando a polis (cidade) devendo conviver e se ajustar diante das leis e normas.
A moral ganha conotações diferentes ao passo que vai mudando os períodos da história
O Homem e o desenvolvimento da Moral
Todos os nossos conhecimentos acerca das atividades do homem era relacionados a ética no tempo de Aristóteles. Perguntas como: o que o homem é; o que o homem produz que não está na natureza, que não forma parte da física, mas antes é feito pelo homem. O homem, por exemplo, faz o Estado, vai à guerra, tem família, é músico, poeta, pintor, escultor, sobretudo é escultor para os gregos. Pois tudo isso compreendia Aristóteles sob o nome de ética, uma de cujas subpartes era a política. A ética é tudo aquilo que pertence ao caráter. O bom modo de viver pelo pensamento humano, enquanto que a moral está fundamentada na obediência as normas, tabus, costumes ou hierarquias.
Para Sócrates, o conhecimento tinha por finalidade tornar possível a vida moral e que a felicidade e honestidade estariam na prática do agir. Para este filósofo é a sabedoria que nos dá a virtude. Para Sócrates o verdadeiro sábio era aquele que ensinava a excelência moral ou a virtude para que assim o homem praticasse a justiça e a verdade.
Para Platão, a ação racional realiza o sumo bem, que é, ao mesmo tempo, felicidade e virtude. O intelecto encontra um obstáculo nos sentidos, a vontade no impulso e assim por diante. O agir moralmente é agir racionalmente e agir racionalmente é filosofar, e filosofar é suprimir o sensível, morrer os sentidos ao corpo para o espírito, o inteligível, a idéia.
A ética clássica, até Aristóteles, era baseada no pressuposto da