Filosofia 1 Bimestre
Felicidade: prazer e ausência de dor / Infelicidade: dor e privação do prazer.
A teoria da vida se funda na teoria da moralidade: o prazer e a imunidade à dor são as únicas coisas desejáveis como fins, e que todas as coisas desejáveis são desejáveis quer pelo prazer inerente (próprio) a elas mesmas, quer como meios para alcançar o prazer e evitar a dor.
Os seres humanos possuem faculdades mais elevadas, e não consideram como felicidade algo que não os satisfaça.
Não se conhece nenhuma teoria epicurista, sobre a vida, que não atribua aos prazeres intelectuais, da sensibilidade, da imaginação e dos sentimentos morais um valor mais elevado como prazeres alcançados pela mera sensação.
Os escritores utilitaristas reconheceram a superioridade dos prazeres mentais e corpóreos por suas vantagens circunstanciais.
É compatível, com o principio da utilidade, reconhecer o fato de que algumas espécies de prazer são mais desejáveis e mais valiosas que outras.
De dois prazeres, se houver um que seja claramente preferido por todos ou quase todos, este será o prazer mais desejável. Então devemos atribuir ao deleite escolhido uma superioridade qualitativa, pois a quantidade tornou-se de pequena importância.
Um ser provido de faculdades superiores exige mais para ser feliz; talvez seja capaz de experimentar um sofrimento mais agudo e certamente oferece ao sofrimento mais pontos vulneráveis do que um ser de tipo inferior.
Senso de dignidade: todos os seres humanos possuem de uma forma ou outra e que para alguns corresponde a suas faculdades superiores.
Às vezes, muitos do que são capazes de sentir prazeres elevados, sob a influência de tentações, preferem prazeres inferiores.
Por fraqueza de caráter, os homens escolhem o bem mais à mão, embora saibam que seja menos valioso.
Buscam deleites sensuais em prejuízo de sua saúde, embora estejam cientes de que a saúde seja o bem o maior.
Perdem suas aspirações elevadas como perdem seus gostos