filoso fia
Platão achava que tudo o que podemos tocar e sentir na natureza “Flui”. Não existe, portanto, um elemento básico que não se desintegre. Absolutamente tudo o que pertence ao “mundo dos sentidos” é feito de um material sujeito à corrosão do tempo. Ao mesmo tempo, tudo é formado a partir de uma forma eterna e imutável. Para Platão, a realidade se dividia em duas partes. A primeira parte é o mundo dos sentidos, do qual não podemos ter senão um conhecimento aproximado ou imperfeito, já que para tanto fazemos uso de nossos cinco sentidos. Neste mundo dos sentidos, tudo flui e, consequentemente, nada é perene. Nada é no mundo dos sentidos; nele, as coisas simplesmente surgem e desaparecem. A outra parte é o mundo das ideias, do qual podemos chegar a ter um conhecimento seguro, se para tanto fizermos uso de nossa razão. Este mundo das ideias não pode, portanto, ser conhecido através dos sentidos. Em compensação as ideias são eternas e imutáveis. Para Platão o homem também é um ser dual. Temos um corpo, que flui e que está indissoluvelmente ligado ao mundo dos sentidos, compartilhando do mesmo destino de todas as outras coisas presentes neste mundo. Todos os nossos sentidos estão ligados a este corpo e, consequentemente, não são inteiramente confiáveis. Mas também possuímos uma alma imortal, que é a morada da razão. E justamente porque a alma não é material, ela pode ter acesso ao mundo das ideias. Platão achava que o Estado devia ser dirigido por filósofos. Segundo ele, o corpo humano era dividido em três partes, onde: A razão pertence à cabeça, a vontade ao peito e o desejo ou o prazer ao baixo-ventre. Somente quando as três partes do homem agem como um todo é que temos o individuo harmônico ou integro. Platão imaginava um Estado constituído exatamente como o ser humano. Assim como o corpo possui cabeça, peito, baixo-ventre, o Estado também possui governantes, saldados e