FILOGENIA
01. Biologia Forense:
É uma área da ciência que auxilia a justiça no que se diz respeito à soluções de crimes, através de técnicas e de conhecimentos da biologia molecular e da genética; Utiliza o DNA como instrumento de identificação humana, como por exemplo: identificação de restos mortais, identificação de suspeitos de crimes, exames de paternidade e, ainda, identificação de alimentos contaminados (toxicologia forense).
02. Mecanismos:
Ao ser coletado o material genético de um indivíduo (sangue, saliva, fragmentos de pele, etc), o profissional promove a lise celular (rompimento da membrana plasmática) e, em seguida, é aplicada a técnica da eletroforese em gel, que consiste na separação de moléculas de acordo com seu tamanhanho (para separar moléculas de DNA de proteínas); após isso, o DNA é multiplicado (clonado) através da técnica de PCR (reação em cadeia da polimerase) para que facilite a análise em casos de pouco material coletado; por último, é feita a comparação das sequências de nucleotídeos com o outro material genético.
03. Todos os exames de DNA para os fins citados acima, são semelhantes: envolve os mesmos métodos, o que muda é a finalidade: enquanto a investigação criminal se volta para acusação ou inocentação do réu , o exame de paternidade serve para afirmar se o individuo é o pai biológico do examinado; e a identificação de corpos se volta para acidentes em que a vítima está, morfologicamente, irreconhecível, restando apenas a análise molecular.
04. Primeiros casos:
O primeiro caso a ter utilizado os conhecimentos da genética para investigação criminal ocorreu na Inglaterra, em 1985. Após o estupro de uma mulher em um vilarejo, o geneticista Alec Jeffreys colheu o esperma presente no corpo da mulher e realizou um exame de DNA. Poucos dias depois, outro caso de estrupo, e ao realizar o mesmo exame, o geneticista comparou as duas amostras de esperma e conclui que pertenciam ao mesmo agre ssor; As autoridades locais, então,