Filmes radiologicos
1 FILME RADIOGRAFICO
FILME RADIOGRAFICO Atualmente, a radiografia convencional pode ser considerada quase como um tipo de fotografia, já que utiliza um material sensível à luz para fazer o registro da imagem. Assim, a radiografia e a fotografia caminharam juntas desde o início do século 20. Isto inclui o início de tudo, com as placas fotográficas úmidas que foram substituídas pelas placas secas. Porém, no início da utilização da radiologia como meio de diagnóstico médico, o filme foi pouco utilizado, pois não era eficiente na captura da imagem radiográfica. Na realidade, o que mais se praticou durante os primeiros anos da radiologia médica foi a fluoroscopia — visualização instantânea da anatomia humana. O filme radiográfico era apenas uma forma de preservar a imagem para que pudesse ser avaliada mais tarde, o próprio Roentgen via nas placas fotográficas secas um meio interessante para o registro das imagens mais significativas geradas com a radiação X durante o exame fluoroscópico. Em 1896, no entanto, as placas fotográficas secas que eram fabricadas não conseguiam absorver o feixe de raios X. Assim, qualquer imagem só era obtida a partir dc uma hora dc exposição à radiação. Apesar disso, a imagem possuía pouca densidade ótica e baixo contraste. Por isso, era comum na época a realização de uma fotografia da imagem radiográfica, já que o papel fotográfico possuía maior contraste. Assim, a imagem ficava invertida em termos de tons de cinza (os ossos eram negros e as partes moles, brancas). Mas o que deixava dúvida entre os radiografistas da época era o real efeito dos raios X sobre a emulsão fotográfica. Fosforescência da substância, ação direta dos raios X sobre a prata ou uma reação desconhecida? Durante muito tempo estas foram a dúvidas que cercaram os cientistas da época. Alguns chegaram a sugerir a utilização do Celulóide (marca registrada do composto de piroxilin com cânfora) por possuir maior fluorescência que a placa