Filme

Na atualidade há uma intensificação do culto ao corpo, onde as pessoas experimentam uma crescente preocupação com a imagem e a estética.
A prática do culto ao corpo coloca-se hoje como preocupação geral, em todas as classes sociais e faixas etárias, as pessoas dizem que é uma questão de saúde, mas na maioria das vezes é só uma questão de estética.
A forma como as pessoas se vestem fazem com que elas se distinguam dos demais, hoje em dia está em alta a “ostentação”, quem se veste melhor, com roupas de grife tem melhor status. Nem sempre esses indíviduos possuem condições financeiras para isso, mas preferem fazer dívidas para terem o celular da moda, os “seios da Paris Hilton”, e assim por diante.
Esses dias um amigo que é repórter estava fazendo uma matéria nas ilhas do Guaíba, aqui em Porto Alegre-RS passou-me um e-mail dizendo: “Adê assista esse vídeo e dê sua opinião”, ele estava se referindo a uma família que morava num barraco que estava inundado, o colchão era uma espuma velha, e estavam pedindo ajuda. O menino estava filmando o repórter com um IPhone. Daí vem a inversão de valores do que é necessário. A mídia nos diz que para sermos aceitos devemos ter o telefone da moda, nos vestirmos como a Gisele Bunchen, e isso é quase uma questão cultural e social.
Os programas de televisão, revistas e jornais têm dedicado cada vez mais espaços em suas programações para apresentar novidades em setores de cosméticos, de alimentação e vestuário. As propagandas estão o tempo todo tentando vender o que não está disponível nas prateleiras: sucesso e felicidade.
Os adolescentes são o alvo principal desta mídia, que foca suas vendas para este público. São desenvolvidos modelos de roupas estereotipadas, cosméticos que prometem milagres, deixando a pessoa com “formas invejáveis”, remédios que inibem o apetite.
O filme “O Diabo Veste Prada” mostra essa parte cruel da imposição da mídia que diz que só serão aceitos os que se vestem e agem de acordo com os modelos de