FILME
Prezam pela “conservação do conhecimento não a busca”. Por isso, a biblioteca era tida como reservatório do saber, consequentemente do poder. Eles proibiam a leitura dos livros, primeiro porque nem todas as verdades são para todos os ouvidos, segundo porque os que os lessem poderiam ter uma nova interpretação da verdade e de Deus, por isso, só os que fossem selecionados poderiam entrar e ter acesso. Terceiro, o valor e a fragilidade desses documentos desaconselham que eles sejam manuseados por qualquer um. Por essas três razões, na biblioteca da Abadia só podiam entrar o abade, o bibliotecário e seu auxiliar.
Os acontecimentos narrados no filme pretendem ser uma parábola da História do mundo. O poder na Abadia tinha sede na igreja, mas ele se exercia através do controle do saber, isto é, do controle da biblioteca. Assim também a Igreja Católica dominaria o mundo medieval por meio do controle do saber e do estudo.
Podemos observar trechos que deixam claro as influências do conhecer para Aristóteles, principalmente no conjunto de reflexões que visam equacionar uma explicação racional da realidade e de constatações obtidas através da experiência, mas depois ultrapassam essa esfera empírica para tentar alcançar o conhecimento sobre realidades que a transcendem. Ou seja, a própria metafísica de Aristóteles, o vínculo entre conhecimento, explicação e essência
Podemos observar que os monges cediam suas forças a algo maior, seus desejos corporais, para tanto, comparamos com a definição de alma para Platão: a Alma é invisível e percebida pelo intelecto, não pelos sentidos, imutável, simples e imperecível. Elemento raciocinante: a razão tem seus próprios fins e desejos corporais.
A política de