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O Pensamento Iluminista
Um dos aspectos marcantes do Iluminismo, período muito rico em reflexões pedagógicas, foi a política educacional focada no esforço para tornar a escola leiga e função do estado.
Voltaire dizia em uma carta ao rei da Prússia: “ Vossa majestade prestará um serviço imortal à humanidade se conseguir destruir essa infame superstição [a religião cristã], não digo na canalha, indigna de ser esclarecida e para qual a todos os jugos são bons, mas na gente de peso”.
Voltados para os interesses da alta burguesia, temerosa de que a educação das massas provocasse o desequilíbrio na ordem que então se estabelecia.
Diderot defendia posição mais democrática. “É bom que todos saibam ler, escrever e cantar, desde o primeiro-ministro ao mais humilde dos camponeses (....). Porque é mais difícil explorar um camponês que sabe ler do que um analfabeto”.
Jean-Jaques Rousseau divergia dos demais em muitos pontos e teve inúmeras desavenças com Voltaire, que não lhe poupou severas críticas. Dentre suas obras destaca: Discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens, Do Contrato Social, ambos sobre política, e Emílio ou da educação.
Rousseau criticou o absolutismo e elaborou os fundamentos da doutrina liberal. Considera então a possibilidade de um contrato social verdadeiro e legítimo, que reúna o povo numa só vontade, resultante do consentimento de todas as pessoas.
Rousseau - o cidadão não escolhe representantes a quem delegar poder. Só o povo é soberano. Pois toda lei não ratificada pelo povo é nula.
O cidadão, ativo e soberano, capaz de autonomia e liberdade, é ao mesmo tempo um súdito, porque se submete à lei que ele próprio ajudou a erigir.
Liberdade e obediência são pólos que devem se completar na vida da pessoa em sociedade. Importância que Rousseau deposita na educação. Ressaltou a especificidade da criança, que não devia ser encarada como um “adulto em miniatura”. Rousseau quer que o ser humano integral seja