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O presente caso refere-se a uma denúncia realizada por um paciente que fez terapia por quatro sessões com uma psicóloga do Rio de Janeiro. O paciente foi para a sessão com a queixa de que estava com sobrepeso, e não conseguia manter uma alimentação adequada. Em decorrência de seu sobrepeso, sentia-se ansioso, angustiado e depressivo, o que fazia com que ele se alimentasse exageradamente. O excesso de peso estava afetando sua saúde física, deixando o paciente com diabetes e pressão alta. O paciente era homossexual e residia com seu parceiro há 7 anos. Toda sua família, seus amigos e pessoas do vínculo profissional sabiam de sua orientação sexual. Na primeira sessão e entrevista inicial o paciente percebeu que quase todas as perguntas da psicóloga foram sobre sua homossexualidade, e que ela perguntou o motivo para ele estar ali somente no final da sessão. Nas duas sessões seguintes, a terapia ocorreu normalmente, com o paciente relatando suas angústias, como era seu cotidiano, seu relacionamento com as outras pessoas e com seu companheiro, etc. Até este ponto, a psicóloga não fez grandes considerações ou intervenções verbais, focando na escuta. Na quarta sessão, já no início da mesma, a psicóloga falou para o paciente o seguinte: “ Olha, até o momento já fizemos três sessões, e a partir do que você falou e da minha experiência profissional, percebo que o real motivo de suas angústias e que conseqüentemente fazem você comer compulsivamente é o fato de você ter uma orientação sexual diferente da imposta pela sociedade e por descumprir o que está escrito na bíblia. A primeira coisa que você deve fazer é ir para a igreja, pois apenas Deus pode te livrar da homossexualidade. Em seguida, prometo que em mais cinco sessões aqui no consultório, com base na teoria psicanalítica e com orações você deixará de ser homossexual e todos os seus problemas terminarão.$$$$ Você pode confiar em mim, tenho mais de 30 anos de experiência como psicóloga e