Filme tempos modernos
Ao comparar o filme Tempos Modernos, com a teoria de Taylor faz-se necessário reparar o horário em que as pessoas saíam para trabalhar e o horário que elas voltavam que começava por volta das 6 horas da manhã e terminava no tardar do dia. A partir daí nota-se que Chaplin é obrigado a cumprir uma carga horária bem superior, sendo seu horário controlado pelo patrão, na empresa ele era também obrigado a fazer um único trabalho de apertar parafusos e devido ao seu trabalho repetitivo causa-lhe uma forma de estresse, onde ele acaba tendo reações que causaram problemas durante o trabalho e vai parar nas engrenagens da máquina da fábrica, fazendo uma grande crítica à comparação do homem sendo tratado como uma máquina de acordo com a teoria de Taylor.
O filme nos mostra claramente a evolução no campo das maquinas, a modernização tecnológica onde o trabalhador tem que se adaptar a essas novas formas de produção, o trabalhador deve também ter uma chance para mostrar o seu potencial, as suas qualidades e habilidades no ambiente de trabalho, e quem sabe assim estes trabalhadores possam subir dos degraus mais baixos aos mais altos. Vale à pena ressaltar também que os trabalhadores nas organizações deveriam receber ordem de um “gerente” somente para evitar conflitos e mal entendido. Podemos ver claramente no filme a prática de gestão e a separação entre concepção e execução, baseando-se no trabalho fragmentado e simplificado. Neste sentido o filme mostra cenas das péssimas condições de trabalho, o desempenhar repetitivo de apertar parafusos, como na cena em que Chaplin aperta ininterruptamente as porcas que estão acopladas à esteira rolante, percebemos nesta cena o trabalho, repetido, dividido, em série e continuo decorrente da maior especialização da linha de