Filme Jobs de acordo com a Psicologia Sistêmica

O Filme Jobs e a Psicologia Sistêmica:
O filme Jobs retrata um período da vida do inventor Steve Jobs (1971-2011). Mostra a época em que trabalhou na empresa Atari, a criação e desenvolvimento da Apple, empresa que criou e fundou juntamente com seu colega Steve Wozniak, relatando o crescimento e as crises financeiras e administrativas enfrentadas por ela.
O personagem principal é retratado como alguém que enfrenta dificuldades para lidar, conviver e dialogar com as pessoas ao seu redor, incluindo seus colegas de trabalho e familiares. Ao mesmo tempo, são ressaltadas suas muitas habilidades e iniciativas para criar, identificar talentos, liderar e negociar dentro da empresa Apple.
No filme é possível perceber a aplicação de conceitos básicos da psicologia sistêmica em suas relações pessoais, familiares e nas relações de poder dentro da empresa.
Inicialmente notamos o princípio da globalidade, que explica o modo no qual um sistema se comporta como um todo coeso. Isto é visto na ênfase que o personagem dá ao seu trabalho e como essa dedicação afetas os relacionamentos que tem com colegas e familiares.
A capacidade de sistemas abertos absorverem imputs do meio e mudarem sua organização, ou seja, o princípio da morfogênese, é percebido quando uma organização de fundo de quintal, que existia na casa dos pais adotivos de Jobs, começa a se expandir, obter lucro, e precisa de um corpo administrativo, com pessoas capacitadas, em funções específicas, para manter-se em crescimento.
A constante troca de diretores e administradores da empresa com a intenção de que ela permaneça em pleno funcionamento, obtendo o lucro necessário para sobreviver, nos faz perceber o princípio da homeostase, processo de auto regulação de um sistema para que este se mantenha em equilíbrio.
Neste filme, o princípio da circularidade, que demonstra a mútua influência entre as partes de um sistema, é observado na relação entre Jobs e Mike Markkula devido ao fato de Jobs ter sido afastado da