Filamentos Intermedios
Os filamentos intermediários (português brasileiro) ou filamentos intermédios (português europeu) (FIs) compõem um sistema de estruturas filamentosas, no citoplasma e núcleo de células eucarióticas, diferente dos microtúbulos e dos microfilamentos de actina, que são constituintes do citoesqueleto das células de quase todos os vertebrados.
Estrutura
São compostos de proteínas em alfa-hélice, que se agrupam de forma hierárquica, resultando em filamentos intermédios:
Duas proteínas associam-se de forma paralela, isto é, com as extremidades amínica e carboxílica para o mesmo lado.
Dois dímeros associam-se de forma antiparalela para formar um tetrâmero
Os tetrâmeros associam-se cabeça com cauda para dar fibras, que por sua vez se associam lateralmente para dar:
O filamento intermédio
A unidade funcional, por sua elevada estabilidade no citosol, é o tetrâmero.
Segundo a definição de LAZARIDES2 , 1982, os FIs compreendem uma complexa classe de proteínas que possuem regiões de homologia na seqüência de aminoácidos, bem como extensas áreas de divergências entre os mesmos. A existência de áreas, estruturalmente, homólogas poderiam também permitir a copolimerização de duas ou mais subunidades, e desmina e GFAP evimentina e várias citoqueratinas.
O sequenciamento de proteínas e de cDNA tem mostrado que os FIs são membros de uma grande família de multigenes que codificam um número variável de seqüências de aminoácidos. São compostos por um domínio amino terminal (“head”), um domínio central (“rod”) e um domínio carboxiterminal (“tail”).3 A região “rod” é mais conservada e marginada por domínios carboxi e amino-terminais, com seqüência e tamanho variáveis. Uma característica do domínio “rod”, a qual acredita-se ser importante para a formação de grandes estruturas pelos FIs, é a presença disseminada de regiões de alfa-hélice com seqüência de sete aminoácidos, que se repetem.4
FUNÇÃO
A sua função principal é a de dar rigidez e elasticidade à célula. A