Citoesqueleto
Abstracto: O citoesqueleto é uma estrutura de suporte celular, constituído por uma rede de filamentos proteicos que se prolongam pelo citoplasma em todas as células eucarióticas. Constituem-no três tipos de filamentos: microtúbulos, filamentos intermédios e microfilamentos ou filamentos de actina. Desempenha um papel fundamental no movimento celular.
Introdução
O que é o citoesqueleto?
O citoesqueleto é uma rede complexa de fibras compostas de elementos proteicos (actina e tubulina) que formam uma matriz intracelular situada no citosol. Está presente em ambas as células eucarióticas e procarióticas (embora se pensasse que apenas existia nas primeiras). É constituído por três sistemas de fibras (fig.1): os microfilamentos, os filamentos intermédios e os microtúbulos. Os microtúbulos são os de maior calibre (25 nm de diâmetro), seguidos pelos filamentos intermédios (10 nm de diâmetro) e, por fim, os microfilamentos que são os de menor calibre (7 nm de diâmetro).
O citoesqueleto é essencial à célula devido às múltiplas funções que desempenha: manutenção da arquitectura celular, mobilidade celular, divisão celular, união intercelular, transporte intracelular, determinação de zonas ou domínios funcionais dentro do citosol, entre outras.
Fig.1 – Sistema de fibras do citoesqueleto.
Microfilamentos
Actina
A actina é a principal proteína constituinte do citoesqueleto. Nos eucariotas superiores, existem vários genes que a codificam, sendo que esta é constituída por 375 aminoácidos. Pode aparecer na forma de monómero livre, denominando-se, neste caso, de G-actina (globular) e na forma de filamentos, resultantes da polimerização da G-actina, designados por F-actina. A G-actina pode ser dividida em dois lóbulos, separados por uma fenda, a ATPase fold, onde estão ligados o ATP ou ADP e o Mg2+. A adição de iões Mg2+, K+ ou Na+ a uma solução de G-actina provoca a sua polimerização em F-actina.
Formação e dinâmica dos filamentos de actina