Figuras de linguagens
Em nosso cotidiano convivemos com uma grade diversidade de textos. Todos possuem um objetivo comum: estabelecer a comunicação entre os interlocutores. Essa, por sua vez, possui uma finalidade específica, seja pra instruir, persuadir, provocar humor, informa, dentre outras. Quando se trata de textos informativos, como por exemplo, jornalísticos, notamos que os mesmos são permeados por uma linguagem clara, objetiva e dinâmica, pois a intenção é a única e exclusivamente informar ao leitor sobre fatos decorrentes do universo social, sejam eles polêmicos ou não. Portanto, não é permitido nenhum juízo de valor, nem tão pouco, comentários pessoais por parte do emissor. Todavia, ao nos deparamos com textos poéticos e com outros ligados a linguagem publicitária de um modo geral, não identificamos essa mesma característica. Ao contrário, notamos que a linguagem revela emoção, subjetividade, proporcionada espaço para múltiplas interpretações por parte do leitor. Trata-se de alguns recursos empregados pelo emissor nos quais o objetivo é conferir mais expressividade á mensagem, ornamentado-a para justamente realçar a beleza do alto comunicativo. Tais recursos são dominados de linguagem figurada, conotativa, ou seja, aquele que se difere do seu sentido denotativo, prescrito no dicionário. Desta forma, o autor instaura um jogo de palavras apostando no emprego de acréscimos, supressão, repetição de termos, entre outros. Todos realizados de maneira intencional, para atingir os objetivos por ele pretendidos. Com o objetivo de ampliarmos nossos conhecimentos sobre o referido assunto, vejamos alguns exemplos e suas respectivas características:
Figuras de Sintaxe
Elipse:
Consiste na omissão de um termo tendo em vista que este já faz parte de inferência do interlocutor, permitindo, portanto, a compreensão da mensagem: Fiquei ansiosa para saber o resultado do concurso. Podemos perceber que houve a omissão pronome pessoal (Eu).