Figuras de Linguagem
“O cara é um rato naquele jogo!”
Comparação – aqui sim! Há uma comparação explícita com a obrigatória presença do termo comparativo (como, tal qual, tão... quanto, que nem etc.)
“Ela pulou como uma gata”
Prosopopeia (ou personificação) – trata-se da atribuição de características animadas a seres inanimados.
“O mar lambeu-lhe os cabelos” (o mar não lambe, entendeu?... KKK)
Sinestesia – cuidado! Essa mexe com seus sentidos (¬.¬) Sim! É uma jogada com um ou mais dos cinco sentidos (audição, olfato, paladar, visão e tato). Geralmente são invertidos ou enfatizados no enunciado. Olha aí:
“Não quero seu beijo áspero” (a língua do cara deve ser um tijolo (metáfora)... (¬.¬))
Catacrese – essa é para os sem criatividade. Se uma coisa não tem ainda um significante, dê um que já exista e que, na maioria das vezes, não tenha nada a ver com o significado. Também podemos chamá-la de metáfora forçada ou já saturada pelo uso abusivo. Ah... você vai entender vendo os exemplos:
“Batata da perna” / “Dente de alho” / “Pé da mesa” ... e por aí vai.
Metonímia – é aquela responsável pelas vezes em que nós trocamos o nome da coisa por outro nome relacionado a ela como:
“Estava agorinha lendo Graciliano” (na verdade, estava lendo o livro dele)
Perífrase – é quando nos referimos a algo ou a alguém por meio de alguma de suas características; geralmente é uma característica que o deixou famoso. Acaba virando um tipo de apelido, entende?
“Amanhã vou à cidade verde” (Teresina – PI)
Antítese – aqui nós vemos a aproximação de conceitos opostos; mas essa aproximação é menos absurda do que a nossa próxima figura: o paradoxo.
“Tão perto e tão longe...” :(
Paradoxo – aqui as coisas já começam a ficar