Figuras de linguagem

O texto e a construção de sentidos
As palavras existentes em qualquer idioma podem assumir muitos significados, para saber com exatidão qual o assumido pela palavra é preciso que o leitor observe o contexto (unidade lingüística maior onde está inserido um texto), a necessidade do falante, a intenção comunicativa.

Observe: um chapéu sobre a cabeça de um camponês é um simples utilitário de proteção contra o sol; sobre a cabeça de uma dama numa cerimônia, é um adorno; na fronte de um cardeal, é um símbolo de poder; na mão estendida de um mendigo, quer dizer um pedido de auxílio. Em síntese: o significado é definido por relação.

Principais figuras de linguagem
Metáfora: é uma relação subjetiva não marcada por um conector comparativo. Na base de toda metáfora há um processo de comparação.
Ex.:
"Eu num agüento mais dar murro em ponta de faca e tudo o que eu tenho é uma faca na mão
Agora eu quero o queijo. Cadê? Tô cansado de apanhar, Ta na hora.” Gabriel o Pensador. Pátria que me pariu.
Comparação: é uma relação marcada por um conector comparativo.
Ex.: Eu sou como uma mosca que pousou na sua sopa.
Fique atento, meu amigo: quando numa Metáfora, aparece um elemento desses (como, assim como, que nem, feito, parecido, semelhante, igual) ela não pode mais ser caracterizada como Metáfora. E sim como uma Comparação.
Metonímia: consiste na troca de um elemento por outro sem prejuízo semântico. O candidato deve ficar atento que entre os elementos trocados deve haver relação de significado.
Ex.:
Quando alguém fala em comprar coca-cola.
O rapaz comeu um prato de feijão.
Onomatopéia: ocorre quando o plano de expressão de uma ou de um conjunto de palavras, isto é, os sons que os compõem, imita o som do objeto representado.
Ex.:
Mostra a tua cara moleque! Devia tá na escola, mas tá cheirando cola. Pistola na mão, moleque sangue-bom. É melhor correr porque lá vem o camburão. É matar ou morrer! São quatro contra um