Figuras de linguagem
O emprego indevido de determinadas palavras ou expressões, de maneira a provocar interpretações equivocadas, erros gramaticais ou sons desagradáveis, é chamado de vício de linguagem.
São considerados vícios de linguagem: a ambigüidade, a cacofonia, o barbarismo, o estrangeirismo, o pleonasmo vicioso, o arcaísmo, a colisâo, o solecismo, o eco, o hiato e o preciosismo.
AMBIGÜIDADE (OU ANFIBOLOGIA)
Falta de clareza que acarreta duplo sentido na frase.
Luciana e Carlos foram à festa e levaram sua irmã. (irmã de Luciana ou de Carlos?)
Venceu o Atlético o São Paulo. (Quem venceu, o Atlético ou o São Paulo?)
CACOFONIA OU CACÓFATO
União de duas palavras, formando uma terceira de sentido inconveniente:
A irmã de Virgínia não era como ela.
Deu vinte reais por cada fita CD.
Mande-me já a procuração assinada.
A boca dela abriu-se num grito angustiante.
BARBARISMO
Pronúncia e/ou grafia incorretas de uma palavra ou expressão: pégada - em vez de pegada cidadões - em vez de cidadãos proporam - em lugar de propuseram rúbrica - em vez de rubrica circuito - em vez de circuito húmido - em lugar de úmido casa germinada - em lugar de casa geminada
ESTRANGEIRISMO
Palavra ou expressão estrangeira empregadas mesmo havendo termo correspondente na língua portuguesa. De acordo com a origem, o estrangeirismo pode ser classificado em: galicismo ou francesismo (do francês), anglicismo (do inglês), castelhanismo (do espanhol) e italianismo (do italiano).
Ele não conhece seu métier. (francesismo)
A empresa contratou um novo gerente de marketing. (anglicismo)
Mudou o consultório para o segundo piso do prédio. (castelhanismo)
Fez tamanho imbroglio que ninguém entendeu o que dizia. (italianismo)
Muitas palavras estrangeiras já foram aportuguesadas e incorporadas à nossa língua:
menu (cardápio) chofer (motorista) biquíni (roupa de banho) coquetel (bebida ou pequena reunião) buquê (ramalhete) drinque (bebida)
bibelô (objeto de