Ficçao
Em tempos de escassez de energia, discute-se a questão da utilização da energia nuclear como uma das candidatas mais fortes a se tornar a principal fonte de energia no mundo. O motivo desta preferência é a quantidade de energia que pode ser liberada por massas relativamente minúsculas quando comparada a outras formas e fontes de energia. Outra questão bastante discutida é o local onde os resultados deste processo serão armazenados.
A energia nuclear é resultado do processo de Fissão Nuclear controlada. Para compreender do que se trata este processo, é necessário que voltemos um pouco na História.
O processo de Fissão Nuclear começa com os trabalhos do físico inglês James Chadwick em 1932. Os trabalhos deste físico culminam com a descoberta do Nêutron. Algumas semanas após sua descoberta, Enrico Fermi e outros Físicos em Roma descobriram que se outros elementos fossem bombardeados por estas partículas, seria possível a produção de outros elementos de massa menor.
Segundo Fermi, por apresentar carga nula, o nêutron constitui-se em um projétil útil, ao contrário do próton ou da partícula – α (núcleo de Hélio) já que não sofre a ação de força elétrica quando se aproxima de uma superfície nuclear. Essa eficácia aumentaria significativamente se este nêutron fosse tratado como um nêutron térmico, isto é, nêutron em equilíbrio térmico com a matéria.
Pode-se mensurar a energia de um nêutron a partir da Lei de Joule para um gás perfeito que pode ser representada matematicamente pela expressão: k é a constante de Boltzman e T é a temperatura ambiente (27°C).
Em 1939, os químicos alemães Otto Hahn e Fritz Strassmann fizeram sua descoberta mais espetacular. Descobriram a fissão do urânio e tório e os primeiros trabalhos sobre esse tema apareceram em 6 de janeiro e 10 de fevereiro de 1939, em Naturwissenschaften. No entanto, uma pergunta persistia: Como poderia um elemento de massa intermediária ser produzido pelo bombardeio de, por exemplo, Urânio com