fichamentos
FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS SOCIAIS
FICHAMENTOS:
Resumos dos textos obrigatórios do Tema 1 ao Tema 7
Aluno: Rodrigo Pinto dos Santos
N.º USP: 2858251 – Período Noturno
Disciplina: História da África
Profa. Dra. Leila Maria Gonçalves Leite Hernadez
1) Introdução do curso: Imagens da África COSTA E SILVA, Alberto da. “Introdução”. In Imagens da África. Da Antiguidade ao século XIX. SP: Cia. Das Letras, 2012, p.9-16.
Segundo Costa e Silva, “aos gregos, etruscos, cartagineses e romanos não eram estranhos os negros”. Eles figuraram como soldados mercenários, acrobatas, lutadores, homens livres ou escravos nos textos dos poetas e dos filósofos, nas esculturas, nas pinturas, nos mosaicos e na cerâmica.
[Na Roma Imperial] Nada ou quase nada se sabia, porém, sobre seus rincões de origem, ainda que houvesse quem acreditasse que, depois de uma faixa de terra onde moravam os negros, o calor escaldante do sol impedia a vida ou só permitia o crescimento de monstros.
Essa crença de que a África ao sul do Saara tinha a feição de um pesadelo não se apagará, de todo, por muito tempo. Nas obras de autores árabes e europeus e até praticamente as últimas décadas do século XIX, o fantástico teima em se afirmar como verdade.
Havia na Grécia e na Roma antigas quem tivesse uma visão positiva dos homens da zona tórrida, como Deodoro da Sicília, que viveu no século I a.C., e que, ao afirmar que o homem surgiu na África subsaariana, se antecipou aos arqueólogos de nosso tempo. Foi, porém, com os árabes e arabizados que a África passou a ser descrita por pessoas que a haviam visitado. Não que cessasse de todo a tentação do maravilhoso.
Os islamitas chegaram de barco aos litorais africanos do Índico e desceram dos camelos nas praias meridionais do deserto do Saara. Os cristãos começaram a conhecer a África Negra a bordo das caravelas com que, a partir da metade do século XV, costearam o continente. Do que viram e aprenderam, os portugueses — e