Fichamento
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro. Paz e Terra. 2005. 42ª Edição.
“A pedagogia do oprimido é, pois, libertadora de ambos, do oprimido e do opressor”. (p.8).
“Paulo Freire é um pensador comprometido com a vida: não pensa idéias, pensa a existência. E também educador: existência seu pensamento numa pedagogia em que o esforço totalizador da “práxis” humana busca, na interioridade desta, retotalizar -se como “prática da liberdade”. Por isto, a pedagogia de Paulo Freire, sendo método de alfabetização, tem como idéia animadora toda a amplitude humana da “educação como prática da liberdade”, o que, em regime de dominação, só se pode produzir e desenvolver na dinâmica de uma “pedagogia do oprimido” (p.7)
A busca dos oprimidos (a massa) tem como objetivo sua libertação, sustentada em uma pedagogia libertadora. No entanto, eles temem por sua própria liberdade, pois assumem o risco de suas decisões, agora livre de opressão. Em contra partida ao se livrar da opressão os oprimidos devem atentarem para um fator preponderante não “ se tornar, de fato, opressores dos opressores, mas restauradores da humanidade em ambos” (p.33), por “Uma irresistível atração pelo opressor. Pelos seus padrões de vida (p.55).
A o descobrirem a sua obediência servil e tomar uma posição ativamente libertadora , os oprimidos começa a crer na sua independência se desvencilhando de seu opressor “A necessidade do convencimento das massas para que aceitem a luta pela libertação (p.62). O reconhecimento dos opressores da libertação dos oprimidos significa a perda do direito de oprimir, para eles a perda desse direito é a mesma coisa de estarem sendo oprimidos. “E que, para eles, pessoa humanas são apenas eles” (p.50).
“A ação politica junto aos oprimidos tem de ser, no fundo ação cultural a para liberdade” (p.60),
“Constatar esta preocupação implica, indiscutivelmente, em reconhecer a desumanização, não apenas como viabilidade ontológica, mas