Fichamento

COSTA, Maria Cristina Castilho. Sociologia: Introdução á Ciência da Sociedade. 3º Ed. São Paulo: Moderna, 2005.
“As ideias do progresso, racionalismo e cientificismo exerceram todo um encanto sobre a mentalidade da época – a vida parecia submeter-se aos ditames do homem esclarecido. Preparava-se o caminho para o amplo progresso cientifico que aflorou no final do sáculo XIX”. (p.55).
“A ciência se fundava, portanto, como um conjunto de ideais que diziam respeito a natureza dos fatos e aos métodos para compreendê-los. Por isso, as primeiras questões que os sociólogos do século XIX tentam responder são relativas á identificação e definição dos fatos sociais e ao método mais apropriado de investigação. Tanto o método indutivo de Bacon como o dedutivo de Descartes serão traduzidos em procedimentos válidos para as pesquisas sobre a natureza da sociedade”. (p.56).
“De especial importância para o desenvolvimento científico e uma postura especulativa diante da natureza e da sociedade foi o anticlericalismo, professado por inúmeros filósofos dessa época, dentre quais se destacava o francês Voltaire. Ferrenho questionador da religião da igreja católica chegou a mover ações judiciais para revisão de antigos processos de inquisição”. [...](p.56-57)
“Assim a igreja foi questionada como fonte de poder secular, político e econômico, na medida em que se imiscuía em questões civis e de Estado. Tal questionamento levou á descrença na doutrina e na infantilidade eclesiásticas, bem como ao repúdio da secular do clero”.(p.57).
“A existência da igreja como instituição social foi discutida por alguns pensadores e sociólogos do século XIX. Émile Durkheim a considerava um meio de integrar os homens em torno de ideias comuns. Karl Mark a julgava responsável por uma falsa imagem dos problemas humanos, ligada a acomodação e á submissão pregadas por sua doutrina”. (p.58).
“A sociologia se desenvolveu no século XIX, quando a racionalidade das ciências naturais e de seu método haviam