Fichamento
O termo Psicologia Jurídica é usado para a área da Psicologia que se relaciona com o sistema de justiça. A psicologia jurídica é hoje fator essencial para a Justiça brasileira. Sem ela, o embasamento jurídico fica mais frágil, podendo produzir uma decisão judicial capaz de provocar rupturas emocionais profundas nas pessoas envolvidas.
De acordo com França (2004) No Brasil, o termo Psicologia Jurídica é mais utilizado, em vez de Psicologia Forense, que é comum na Argentina, pois o termo “jurídico” é mais abrangente referindo-se aos processos ocorridos nos tribunais, decisões judiciais ou interesses jurídicos ou do Direito.
A obra de França se insere no campo da psicologia jurídica brasileira retratando esta, como uma das especialidades emergentes da Psicologia. A partir dessa reflexão, é importante ressaltar os vários termos utilizados para definir esta ciência, inquietações sobre as definições, os pontos de interseção entre Direito e Psicologia, bem como seus desafios.
Segundo a autora, além do comportamento do indivíduo, a Psicologia Jurídica deve ter como principal objeto de estudo, as consequências das ações jurídicas sobre a subjetividade do indivíduo.
Na sua relação com o Direito, a Psicologia Jurídica deve transcender as solicitações do mundo jurídico, mas tendo com ele uma relação complementar, pois se trata de ciência autônoma, que produz conhecimento e se comunica com outras ciências
Segundo França (2004) Apesar do tempo significativo de atuação nessa área, a Psicologia jurídica brasileira é uma das especialidades emergentes da Psicologia. Ressaltando também, queas publicações sobre esse tema são diminutas, principalmente aqueles que abordam o perfil dessa área. Nesse sentido, faz-se necessário, o titulo desse artigo devido à escassez de fontes bibliográficas, conhecer um espectro da psicologia jurídica no Brasil.