Fichamento
LÓPEZ VIGIL, José Ignácio. Manual urgente para radialistas apaixonados. Tradução de
Maria Luísa Garcia Prada. – São Paulo: Paulinas, 2003.
A famosa fórmula: e m r
“O que é comunicar? A raiz latina indica união, comunhão, ter algo em comum.
O verbo, então, remete a que se estabeleça um vínculo, que se compartilhe algo.” (p 45).
“O que é compartilhada é a mensagem. Uma mensagem que passa de E para
R, de alguém que emite para alguém que recebe. A fórmula simplória que encabeça quase todos os manuais de comunicação pelo menos tem o mérito de conjugar solipsismos. A comunicação sempre tem dois extremos.” (p 45)
“Uma língua é um código, um sistema de sinais convencionais que materializam nossos pensamentos e nossas emoções, que traduzem as ideias elaboradas no cérebro, por meio de cordas vocais, em sinais audíveis para que o outro ser vivo possa recebê-los e codificá-los.” (p 46)
Inimigo número um: o ruído
“As cordas vocais do locutor geram ondas sonoras. O microfone transforma ondas sonoras em correntes elétricas. O transmissor converte as correntes elétricas em ondas eletromagnéticas que são distribuídas pela antena. A antena do radiorreceptor capta as ondas eletromagnéticas convertendo-as em correntes elétricas. O alto-falante traduz essas correntes elétricas em vibrações sonoras.
O ouvido capta as ondas sonoras transmitindo-as ao cérebro para a correspondente decodificação.” (p 48)
De significados e sentidos
“É a palavra, mas também é o tom com que se diz.” (p 49)
“Uma palavra muda complemente o caráter ofensivo e se torna terna, carinhosa, dependendo do tom de voz com que é pronunciada.” (p 49)
“O entendimento de uma mensagem é dado pro algo prévio, ainda mais fundamental: as experiências vividas, a situação concreta dessa pessoa, o meu eu e suas circunstâncias.” (p 49)
“A comunicação é muito mais que uma simples transmissão de mensagens.
Mesmo evitando todos os ruídos em todas as etapas do