FICHAMENTO

universdade federal de juiz de fora

documentário
PROF. KARLA HOLANDA DE ARAUJO

LUCIANA VASCONCELOS
201266053A

DA-RIN, Silvio. Espelho partido - tradição e transformação do documentário
Capítulo 1 - Do cinematógrafo ao cinema
O cinema tem um início difícil de estabelecer já que teve um processo longo, amplo e ramificado. Passando pela câmera escura e ganha mais impulso com da lanterna mágica e a proliferação de pesquisas ópticas visando o registro e a reprodução do movimento.
Thomas Edison e os irmãos Lumière estabeleceram importantes bases tecnológicas para a futura indústria cinematográfica.
As investigações de Edison foram consequências de uma invenção anterior: o fonógrafo. Em 1894 Edson lançou o quinetoscópio: “uma maquina a moeda com visor individual para exibição de filmes” (p.24), normalmente filmados no Black Maria, um estúdio fechado e isolado de interferências externas. Os temas reproduziam alguma forma de diversão comercial popular, como lutas, danças, acrobacias, etc.
O mesmo estilo foi adotado por Max Skladanowsky, um dos pioneiros de imagens animadas.
Louis Lumière usou um método diferente em seus primeiros filmes, “registrando pessoas com gestos simples em situações familiares, integrada aos ambientes naturais. Com o seu cinematografo, uma câmera leve e postatil movida a manivela, ele criou uma imagem descentrada, deficil de ser apreendida de forma imediata e total.” (p.26) Mas suas vistas eram muito mais cativantes do que as encenações artificiais com fundo preto, ao reproduzirem com surpreendente realismo e uma espécie de magia do ar livre.
“meus trabalhos foram trabalhos de investigação técnica. Jamis fiz o que se chama de ‘mise-em-scène’[...]” (p.29)
“Não foi mera coincidência o fato de que a demonstração do cinematógrafo foi cenas um complemento de um programa em que a parte principal era a conferência ilustrada de Louis Lumière sobre outras de suas pesquisas no domínio da técnica, a