Fichamento
Rafael Leitão Medeiros- 1311856
Projetos Integrados em Saúde
08/10/2014
UNIFOR
Nunca a saúde foi tão prioritária na agenda internacional para o desenvolvimento do que é hoje. A desigualdade de saúde entre os países e dentro dos países se transformou em uma preocupação central internacional. Pode-se melhorar as condições de saúde em algumas das comunidades mais carentes e vulneráveis do planeta –se as estratégias utilizadas fossem diretamente as causas reais dos problemas de saúde. As mais importantes entre essas causas são as condições sociais nas quais as pessoas vivem e trabalham, chamadas de determinantes sociais da saúde (DSS). Os determinantes sociais refletem a posição ocupada pelas pessoas na hierarquia do status, do poder e do acesso aos recursos. Evidências mostram que a maioria da carga das doenças e grande parte das desigualdades de saúde são causadas pelos determinantes sociais. As Metas de Desenvolvimento do Milênio (MDM) reconhecem essa relação entre as condições sociais e as condições de saúde. As MDMs mostram que, sem nenhum progresso na redução da pobreza, na promoção da segurança alimentar e da educação, no desenvolvimento da autonomia das mulheres, e na melhoria das condições de moradia em favelas, muitos países não irão alcançar suas metas relativas à saúde.
Pesquisas epidemiológicas recentes confirmam a centralidade de fatores sociais e ambientais nas principais melhorias na saúde da população registradas em países industrializados a partir do início do século XIX. Análises revelaram que a maior parte da redução na mortalidade por doenças infecciosas (tais como a tuberculose) ocorreu antes do surgimento de terapias clínicas. Pelo contrário, o que impulsionava a redução na mortalidade foram as mudanças ocorridas no fornecimento de alimentos e nas condições de moradia.
Nos anos 50 a Constituição da OMS deixava espaço para um modelo social de saúde mais