vi. Descrição sumária da estrutura da obra Esta obra é dividida em 6 capítulos: 1. “Pensando em Partir”: Neste capítulo, o assunto principal é como se parte para o estudo do etnocentrismo, o que é o etnocentrismo e como observar o “outro” e o “eu” sem julgar, respectivamente, o primeiro inferior e o segundo, de alguma forma, superior; também utiliza de exemplos de visões etnocêntricas. 2. “Primeiros Movimentos”: O segundo capítulo, sintetiza primeiramente, um dos primeiros pensamentos ocorridos na antropologia, que se refere ao ‘Evolucionismo’; ressaltando que, tanto o evolucionismo biológico e o social cria um “campo intelectual” que o segundo passa a explicar a diferença entre o “outro” do “eu”. 3. “O Passaporte”: Neste, se explica o grande avanço da antropologia, saindo do etnocentrismo, pelo Franz Boas, vendo a importância de ir em busca de conhecimento das outras culturas, a pratica da relativização; entender o outro pelos seus problemas, costumes e jeitos; abrir mãos das certezas etnocêntricas. 4. “Voando alto”: Mostra a importância de relativizar, de ir em busca do conhecimento de outros povos, enfrentar o “outro” e suas diferenças, experimentar seus costumes, sua forma de viver para que, com as palavras de Everardo, “O antropólogo, obrigado a estudos sincrônicos, tem de viajar. Tem de ir morar, experimentar a existência junto ao “outro”. Conhecer a diferença, experimentando-se a si próprio como diferente, por períodos significativos de tempo, fazendo “trabalho de campo” no mundo do “outro”.” 5. “A volta por cima”: Este capítulo trata a relativização como a melhor forma de observar o “outro”; traz para si a diferença como “generosa”. Ressalta que a humanidade tem formas e culturas diferentes e que isso é muito bom para a humanidade, a diferença é o melhor do “outro”. O trabalho de campo dá à antropologia um embasamento teórico antropológico, que nos dá a oportunidade de ver o “outro” como autônomo, independente, com sua própria forma de viver, se